quarta-feira, 25 de março de 2009

restou-me o suicidio

oh! vida tao vaidosa em demostrar-me teu desassusego
tao valorosa em demostrar tua naturesa por fim vingativa
e com a mesma suavidade do bater de azas de um morcego
me trouxe tal calorosa poetiza

vestida ou despida de branco
com vestis manchandas de seus antepassados
derrubou-me com a ardente face de anjo
sem dispor de nenhum de seus artefatos

arrebatou-me com a sua beleza exterior
mais... tao desconfiança ja existia
de que em teus seios naum caberia nenhum amor
mas naquene instante nenhum valor isso teria

embreagadamente segui minha paixao para dentro de sua inversao
busquei o amor onde apenas existia condenaçao
seus labios nao me levavam alem da pura ilusao
ate quando poderia tal criatura fazer sangrar meu coraçao?

mais tao ilusao nao ficaria abstrata
tao sentimento naum ficaria oculto
seu espirito lentamente se retratava
teu reflexo se colocava em eterno luto

vi-me em posiçao de decidir
entre o sustentou e o subsidio
destes nenhum eu escolhe
apenas restou-me o suicidio

felipe nauman

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